Sindicato dá 400 euros aos jogadores do Nelas
FUTEBOLISTAS ESTÃO SEM RECEBER DESDE OUTUBRO
O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) deu hoje 400 euros do Fundo de Garantia Salarial a cada um dos 15 jogadores do Nelas, clube que disputa a série C da II Divisão. Os futebolistas não recebem os seus salários desde Outubro. Na tarde desta terça-feira, a direcção do SJPF esteve reunida com os jogadores, a maioria amadores (apenas Everton, Gomes e Márcio são profissionais), na sequência de um pedido de ajuda urgente, devido a problemas de natureza salarial, médica, treino desportivo, alimentação e habitação. "O sindicato, além de dar apoio humano e técnico aos jogadores, hoje também deu apoio material, 400 euros a cada jogador do Fundo para minimizar os seus problemas nesta quadra", confirmou o presidente do SJPF, Joaquim Evangelista. O dirigente sindical afirmou ainda que vai tentar junto do clube, das instâncias locais, nomeadamente da Câmara, e da Federação para que "possa haver um clima de diálogo e de resolução deste problema". "É pena que, na altura em que estamos, sejamos confrontados com estas situações, mas infelizmente é aquilo que é visível no futebol português, porque a dimensão do drama que vivem os jogadores sobre vários aspectos é terrível", disse Joaquim Evangelista. No caso do Sport Lisboa e Nelas, apontou vários tipos de "atropelos", que ultrapassam o atraso nos salário, frisando que se trata de montantes de "300/400/500 euros, que fazem muita diferença no final do mês". Joaquim Evangelista revelou que "o clube não tem médico, não há medicamentos, não há equipamentos médicos, não há ginásio" e, por outro lado, "não há treinador, o plantel tem 15 jogadores e no último jogo só havia oito disponíveis, mais dois guarda-redes e sete juniores". "Na última deslocação aos Açores, há duas semanas, a saída ocorreu num sábado às cinco da manhã, não houve lugar a almoço, no domingo o almoço que precedeu o jogo foi insuficiente, o jantar decorreu às 19:00 e os jogadores, até à sua chegada a Nelas, às cinco da manhã, nada mais comeram. Há uma senhora que lhes prepara a comida, mas desde há algum tempo que não chega e não tem a qualidade suficiente a um desportista profissional, ou não há pão, água, massa. Já houve jogadores despejados e que, antes disso, estiveram três meses sem água quente, sem gás e por vezes sem electricidade", sublinhou ainda o presidente do SJPF.
O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) deu hoje 400 euros do Fundo de Garantia Salarial a cada um dos 15 jogadores do Nelas, clube que disputa a série C da II Divisão. Os futebolistas não recebem os seus salários desde Outubro. Na tarde desta terça-feira, a direcção do SJPF esteve reunida com os jogadores, a maioria amadores (apenas Everton, Gomes e Márcio são profissionais), na sequência de um pedido de ajuda urgente, devido a problemas de natureza salarial, médica, treino desportivo, alimentação e habitação. "O sindicato, além de dar apoio humano e técnico aos jogadores, hoje também deu apoio material, 400 euros a cada jogador do Fundo para minimizar os seus problemas nesta quadra", confirmou o presidente do SJPF, Joaquim Evangelista. O dirigente sindical afirmou ainda que vai tentar junto do clube, das instâncias locais, nomeadamente da Câmara, e da Federação para que "possa haver um clima de diálogo e de resolução deste problema". "É pena que, na altura em que estamos, sejamos confrontados com estas situações, mas infelizmente é aquilo que é visível no futebol português, porque a dimensão do drama que vivem os jogadores sobre vários aspectos é terrível", disse Joaquim Evangelista. No caso do Sport Lisboa e Nelas, apontou vários tipos de "atropelos", que ultrapassam o atraso nos salário, frisando que se trata de montantes de "300/400/500 euros, que fazem muita diferença no final do mês". Joaquim Evangelista revelou que "o clube não tem médico, não há medicamentos, não há equipamentos médicos, não há ginásio" e, por outro lado, "não há treinador, o plantel tem 15 jogadores e no último jogo só havia oito disponíveis, mais dois guarda-redes e sete juniores". "Na última deslocação aos Açores, há duas semanas, a saída ocorreu num sábado às cinco da manhã, não houve lugar a almoço, no domingo o almoço que precedeu o jogo foi insuficiente, o jantar decorreu às 19:00 e os jogadores, até à sua chegada a Nelas, às cinco da manhã, nada mais comeram. Há uma senhora que lhes prepara a comida, mas desde há algum tempo que não chega e não tem a qualidade suficiente a um desportista profissional, ou não há pão, água, massa. Já houve jogadores despejados e que, antes disso, estiveram três meses sem água quente, sem gás e por vezes sem electricidade", sublinhou ainda o presidente do SJPF.
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