quinta-feira, abril 26, 2007

Canto e Encanto

O Grupo Coral Polifónico Canto e Encanto, está de partida para a Região Autónoma dos Açores, onde irá brindar os insulares com as suas melodias.
Faço votos para que representem o nome de Canas com a categoria a que já nos habituaram e para que tenham uma boa estada e viagem. Divirtam-se!

Jornal O Diário V (O Derby)

Em semana de derby lisboeta, aproveito para, através do Jornal o Diário deixar o relato de um dos muitos derbys realizados entre o GDR e o SLN. Espero, ao contrário deste, que no Domingo a vitória sorria às minhas cores.
O derby esteve para acabar à pancada

É o derby do ano, o Sporting-Benfica cá do sítio, o confronto dos dois grandes do concelho, jogo de futebol a contar para o distrital de Viseu. O glorioso Sport Lisboa e Nelas defronta no seu campo o garboso onze do Canas de Senhorim.


O Domingo, frio apesar do sol. Os ânimos, quentes apesar do frio. Um joguinho de futebol é óptimo para dar asas às raivas velhas e a rivalidade é enorme entre a freguesia canense e a sede de concelho nelense.
Tudo começa quando o árbitro, de luto carregado, invade o rectângulo, sobraçando uma bola branca. Uma assembleia preventiva emana das duas claques que enchem a quilo que deveria ser a bancada central do estádio, mas é apenas uma encosta falta de assentos.
A seguir vem a equipa da casa. Há palmas e gritos de «bóra Nelas» e berros de «uh-uh». A facção canense é menos numerosa, não tem tantas hipóteses de saudar a entrada em campo do Canas. O berreiro desaustinado que acompanha a entrada do visitante na arena é quase todo da gente de Nelas.
Vai o jogo começar, arrumam-se os guarda-redes nas respectivas balizas e Juveniano é o homem do Canas. Leonildo alinha por Nelas embora more em casa do adversário. Está mais nervoso do que o outro porque não quer ser apelidado de vendido. Só o será no último minuto do jogo.
O público agita-se e há um ou outro adepto de ambos os conjuntos que derrapa bancada abaixo com o entusiasmo. Há vaias e gargalhadas sempre que isso acontece e o atingido blasfema invariavelmente.
O homem de negro trajando dá início à partida e a GNR coloca-se em locais escolhidos. Desde o princípio da semana que anda tudo a dizer nas duas vilas: «o joguinho vai acabar mal…». Ai do Canas se ganha, ai do árbitro se arbitra, ai do Nelas se ganha ou perde, ai, ai, ai.


Começa o jogo

O Repórter não viu quem saiu com a bola. Estava a guardar o bilhete de cem paus que pagou para assistir ao dérbi. «Não há borlas para ninguém», dissera o porteiro. «Isto é o Nelas-Canas, não é o Maria Cachucha!». O despique não é para aquecer.
A bola gira e já há nelenses e canenses pelo chão e um cartão amarelo para um jogador que deixou outro a rebolar numa amálgama de ossos retorcidos e calcinados, como se costuma dizer dos incêndios maiores.
A claque de Canas chama ao juiz tudo o que lhe vem à cabeça menos «bom rapaz e amigo». Era penálti, está visto; mesmo atendendo a que a cena se passou cerca do meio-campo, era penálti.
Estamos com 19 minutos decorridos da primeira parte e o repórter evita saltar de alegria quando Lima, o 9 do Nelas, marca um valente golo por meio de um potente remate. Não é que o repórter torça pela equipa da casa: gosta é de golos, mais a mais aqui, em pleno coração da região demarcada do Dão. Mas Lima estava fora de jogo. O árbitro é então aplaudido («ah! Grandárbitro»!) pelos de Canas e vaiado («vaitembora!») pelos de Nelas. O trio de arbitragem está comprado e, se não engole o apito e as bandeirinhas, ainda acaba num amálgama de juízes retorcidos e calcinados.


1-0

A coisa segue, mais ou menos, com o Canas a contra-atacar o Nelas e vice-versa, no meio de quedas várias e pontapés para o ar. Os canenses desperdiçam uma grande oportunidade aos 25 minutos porque o nº 11, Velhote não concretiza, «o desgraçado». Uns fartam-se de rir, no peão; outros prometem fins variados ao Velhote fins variados, todos desagradáveis.
Eis senão quando, estava o repórter a tomar nota de alguns insultos para dar cor ao relato do jogo, vai Moitas, o 6 do Nelas e percorre uns metros com perfeito controlo do esférico. Vai na ganga, o rapaz. A respiração fica suspensa na assistência, aos 30 minutos de jogo. Moitas escapa-se pelo lado direito do seu ataque, centra para Fernando o 7, colocado no interior da área Canense. O médio nelense não perde tempo e dando sequência ao lance urdido mais ou menos em diagonal, endossa o esférico para o pé esquerdo do artilheiro Freitas, o 8, que fica isolado, dribla o guardião Juveniano e deita o estádio abaixo com palmas da claque caseira urro da facção visitante.
É o um-zero que se manterá até ao intervalo, tempo de guerrilha. Do lado de Canas diz-se que «se isto continua assim, há mortos». Da banda de Nelas comenta que a equipa da casa podia estar a ganhar por uns vinte, tais foram os «períodos de maior assédio às redes do Canas». O repórter sorri para todos os comentadores, não vá o diabo tecê-las. Nisso é como o árbitro. Que empatem os melhores….


Segunda Parte

Na segunda parte fazem-se todas as substituições autorizadas para cada lado e apupa-se demoradamente o juiz do encontro. Este partilha generosamente os piropos e insultos e insultos com dois companheiros juízes de linha. Nota saliente desta segunda parte: as equipas trocaram de campo, sinal de que, apesar da grande rivalidade, até nem se dão muito mal.
Aos 56 minutos entra para o «team» de Canas o nº15, Pedro. Da claque de Nelas há logo quem berre: «olha a arma secreta do Vizela!».
Isto, com humor, vai, pensa o Nelas e logo se rasteira alegremente o capitão canense, Quim. Mas voltemos ao princípio do segundo tempo do despique.
Para abrir ataca o Nelas. O Canas responde a atrasar. O Nelas coloca Lima defronte da baliza adversária e este falha com estrondo. A claque do Canas ri a bandeirinhas despregadas. O juiz de linha assinala canto. Gargalhadas nelenses troam. O Nelas não aproveita e o Canas atira um livre sobre a trave.
O Canas ataca mais e perde um golo aos 62 minutos. Vai o 15 do Nelas, fica aborrecido e obriga o árbitro a mostrar-lhe um amarelo aos 72minutos. Para se vingar do árbitro, que se mostrara nitidamente favorável ao Canas, Lima marca o 2-0 aos 76 minutos.
Dá-nos ideia de que a claque do Canas já não está tão esfuziante neste momento. Os de Nelas fartam-se de gozar. A pancadaria está iminente, mas é evitada com uma série de ataques canenses. O árbitro também serve para desanuviar. É vituperado por ambas as facções, por desfastio, sempre que assinala qualquer penalidade.
O jogo acelera que o visitante não é para brincadeiras e está mesmo empenhado em desfeitear o guarda-redes nelense. Rebolam jogadores da casa pelo chão de terra, há ali um rapaz que já tem sangue nos calções. O Tó-Zé tem um joelho todo deitado abaixo e o árbitro gasta o apito para se fazer ouvir acima da algazarra. Chovem sobre ele promessas negras de forcas, linchamentos e cargas de pancada.
Deve ser só conversa, mas, pelo sim, pelo não, a GNR coloca-se à saída do campo apesar de ainda faltarem cinco minutos para o final do confronto.
O repórter consulta o cronómetro de «o diário», quando João Carlos do Canas, sabe-se lá como, surge isolado defronte da baliza do Nelas e,pimba!, marca o tento de honra.
O árbitro apita logo para acabar o prélio e sai para o duche, sem grandes pressas que os guardas lá estão para o salvar de 800 irados adeptos do futebol nelense. De Canas se diz que estava comprado por Nelas. Por Nelas se diz que Canas o comprou.
Por nós, dizemos que foi um bom árbitro. Evitou o pior. Este jogo esteve mesmo para acabar mal.



in Jornal O Diário , 28 de Janeiro de 1983

domingo, abril 22, 2007

Café Canas

Mas não o verdadeiro. Este fica em Lisboa ( Campo de Ourique). O do Zé João está muitos furos acima.

sexta-feira, abril 20, 2007

Novas Oportunidades - BE

Aviso

Devido à estreia agendada para esta tarde da segunda série da Floribella, avisam-se todos os pais para preservarem ao máximo os seus filhos às radiações nefastas que o televisor irá emitir durante o horário compreendido entre as 19 e as 20h.
O alerta amarelo que se mantinha activo desde que se soube que iria haver uma segunda série de Floribella, passou nos últimos dias a laranja, atingindo hoje, dia da estreia, a cor vermelha.
Aconselha-se assim a todos os pais que sintonizem os televisores apenas nos canais (RTP1, Rtp2 , TVI e os do cabo) .

quarta-feira, abril 18, 2007

Aí vamos nós!


Hotel Urgeiriça

in jornal o Diário, 28 de Janeiro de 1983

Novas Oportunidades

Escutas II

Tá bom de ver que as escutas são como as cerejas (e não é nenhuma piada sobre FRUTA), vêm sempre aos pares.
O presente post serve de homenagem ao Sr. Pinto da Costa, que ontem completou 25 de presidência, pelos "bons serviços" prestados ao futebol português.
PS: A questão da linguagem mantém-se

terça-feira, abril 17, 2007

Escutas

Vale a pena dar uma olhadela à transcrição de algumas das conversas entre os "senhores" do futebol português no âmbito das escutas do apito dourado. Lembram-se da camisola rasgada ao Rui Jorge pelo melhor treinador do mundo?

Atenção: Contém linguagem eventualmente chocante.

Melissa Theuriau


Com as trapalhadas em torno do diploma do nosso primeiro-ministro, que permanentemente nos invadem o lar, tomei uma decisão e passei a ver as notícias num canal francês. Acho que a escolha foi boa, não?

segunda-feira, abril 16, 2007

Ele há coincidências....

Não está em causa a sua classe, mas já repararam que desde que o salvador da pátria regressou da lesão os galináceos não mais venceram um jogo?

domingo, abril 15, 2007

Canto e Encanto


Decorreu esta tarde na Igreja Matriz de Canas de Senhorim, com lotação esgotada, o concerto comemorativo do 5º aniversário do Coral Canto e Encanto. Todos os presentes foram brindados, com uma actuação excepcional, como aliás vem sendo apanágio deste coral.
O programa foi composto pela actuação do Dueto de Flautas Marlen e Göetz, que nos presenteou com 3 belos temas.
Seguidamente coube ao grupo da casa prosseguir com o espectáculo e interpretou 8 temas:



1- Tourdion
2- Santa Maria, Strela do dia
3- Se fores ao Alentejo
4- Luar do Sertão
5- O Sanctíssima
6- My Lord what a morning
7- Nabucco
8- Benedicat Vobis

Foi ainda convidado para o aniversário o Coro Polifónico do Alto do Seixalinho ( Barreiro), que além de entoar os seus temas se associou no final com o grupo da casa para interpretarem em conjunto a Canção da Vindima e o Canticorum Iubilo.
Foram ainda entregues diplomas de reconhecimento a alguns sócios, entre os quais destaco o D. Ilídio Leandro (por ser um dos impulsionadores do coral e pela cedência das instalações do jardim de infância para os ensaios) e ainda o Sr. Doutor Pêga por ser a grande alma do Canto e Encanto.
A escola EB23/ Engº Dionísio Augusto Cunha, também se associou ao evento através dos seus alunos que tiveram a tarefa de criar uma medalha alusiva ao aniversário. Foi atribuído a todos os alunos participantes um diploma e ao vencedor a medalha por ele criada no valor de 100€.

sábado, abril 14, 2007

Jornal o Diário IV (continuação)


Como fica Nelas?

«Foi tendência do liberalismo», diz João Leandro Rodrigues. «Foi com o constitucionalismo que perdemos o concelho». «Mas Canas tem condições tão extraordinárias», diz Edgar Figueiredo, «que apesar de não ser concelho e ter sido sempre marginalizada, explorada e humilhada pelos mandatários concelhios, conseguiu superiorizar-se em todos os campos, pela exploração das condições naturais».
Uma das acusações feitas aos canenses pelos homens de Nelas é o de estes quererem, com a independência, o desmoronamento do concelho de Nelas. O que diz acerca disto o responsável pelo Movimento para a Restauração Município Canense?
«Diz que é falso. Fizemos um estudo e ele indica-nos que, se sair esta freguesia do concelho de Nelas, este concelho ficará ainda com um rendimento superior ao do vizinho Carregal do Sal, por exemplo».
E do Carregal, em comparação com Nelas, se continua a falar: «Com um rendimento inferior, o Carregal do Sal foi de todos o que melhor dotou as populações de infra-estruturas, no distrito de Viseu». (A alfinetada para Nelas:) «Não tem estátuas ao escansão, nem luzes sumptuosas e avenidas e estádios. Têm água e esgotos. Não esbanjam os dinheiros públicos….»
As administrações municipais nelenses são o principal alvo dos homens de Canas-a-Concelho. «Não temos nada contra a população de Nelas. Achamos até que ela também é prejudicada por estas más administrações. Em vez de água no verão deram-lhe luzes, cinco minutos de água e meia hora de vento!»
«Quando formos concelho», diz Edgar Figueiredo , «aceitamos perfeitamente uma federação dos três municípios. Nelas, Canas e Carregal. Somos vizinhos e estamos entre o Dão e o Mondego, ocupando as terras de Senhorim. Havemos de nos dar bem ».
Ao fim ao cabo, reafirmam, «queremos é que nos dêem o concelho que já tivemos, queremos gerir a riqueza que produzimos e aproveitar com isso». Vêm depois os números que damos em separado para não carregar a prosa e partimos à conversa com alguns canenses.

Tudo mais perto

Alberto Borges da Costa, comerciante, diz «que precisamos do concelho para a terra evoluir» e que «já se conseguiu fazer alguma coisa».
Para construir a sua casa de pasto, Alberto Costa «esteve à espera nove ou dez meses».
Para o pagamento de contribuições, para o recurso aos serviços oficiais «é preciso ter carrinho e ao preço da gasolina!...»
Com a Câmara em Canas de Senhorim, «ficava tudo mais perto; as coisas nas terras é como o código postal», conclui. Antigamente, para ir ao banco ia a Mangualde ou Viseu. «Agora, a dois passos, deposito o dinheiro ou meto um empréstimo. É o bem de ter as coisas à mão».
João Duarte, comerciante de Vale de Madeiros também é peremptório: «Ficava tudo mais perto e não éramos tão marginalizados em Vale de Madeiros. O povo que contribui tem direito a ver frutos das suas contribuições». E em Vale de Madeiros não se vê nada, acrescenta.
Para António Mendes Borges, outro comerciante de Canas, «a independência dava para nós vermos o futuro com melhores olhos», e para o alfaiate Joaquim do Couto «o dinheiro que sai do nosso trabalho deve reverter a nosso favor».
João Pereira da Silva gastou 360 escudos de táxi para registar um cão de caça que possui. Até isso lhe seria poupado pelo novo município.

A guerra do rápido

A estação ferroviária de Canas-Felgueira é a terceira do País em mercadorias expedidas pela CP. Porém, os canenses não têm direito a um minuto de paragem dos comboios rápidos da Beira Alta.
Este é um dos pontos da guerra de Canas. Os seus habitantes afirmam que a CP ganhou centenas de milhares de contos em 1981 só com os produtos transportados pela Companhia Portuguesa de Fornos Eléctricos. Prova disso é a entrega de mais de 5500 contos de bónus feita pela CP à referida empresa.

«Será que a população que dá os operários que produzem as mercadorias com que a CP ganha milhões não tem direito a um minuto de paragem do rápido?», perguntam-nos à porta da estação ferroviária.
«ainda por cima, os comboios param aqui para se cruzarem. Não podiam tornar esta paragem efectiva, vendendo bilhetes?», voltam a perguntar os canenses.
A CP responde que a paragem dos semi-directos em Canas é «economicamente inviável». «Quais são, então as viáveis?», perguntam em Canas. «Nelas, Carregal, Fornos de Algodres, Celorico ou Gouveia? Nenhuma destas estações se compara em movimento, movimento e tráfego à de Canas-Felgueira!»
E os canenses chamam ainda a atenção da CP e da opinião pública para o facto de a sua estação servir as termas da Felgueira, a estância de repouso da Urgeiriça e ainda as freguesias de Carvalhal, de Santar e as Termas de S. Gemil no concelho de Tondela.
«Não se percebe que uma pessoa de Canas tenha de gastar mais num carro de praça que a leve de e para Canas a partir da paragem mais próxima de um comboio rápido do que gasta num bilhete de ida e volta para Coimbra», dizem-nos.
«As pessoas que vão a banhos para a Felgueira ficaram perplexas e revoltadas com a passagem da estação de Canas, que utilizavam, à condição actual de apeadeiro».

Apresentam-se números: em 1980 foram vendidos na estação quase 21 mil bilhetes de comboio e foram expedidos de Canas mais de 5500 vagões de mercadorias. E diz-se mais: a não paragem dos rápidos da Beira em Canas determinou já a disputa entre várias empresas de camionagem no sentido de escoarem o tráfego existente para Lisboa.
Uma dessas empresas vendeu só no mês de Julho de 1982, só em Canas, 297 bilhetes para Lisboa.

«Canas tem (ou não) razão?» perguntam os canenses


in Jornal o Diário, 28 de Janeiro de 1983





Novo Filme


sexta-feira, abril 13, 2007

Negócio Cancelado


No seguimento das declarações proferidas pelo jogador Pedro Mantorras, “Não sinto dores, não tenho limitações, treino da mesma forma que todos os outros jogadores e espero apenas jogar mais tempo. Não sou coxo, estou recuperado e só espero que me dêem mais oportunidades. Faço tudo, faço duas horas de treino – porque não jogo?”, um negócio que se mantinha no segredo dos Deuses e orçado em centenas de milhares de euros foi cancelado.
Tudo começou quando a Rede Globo decidiu gravar um novo pacote de episódios da famosa série “O Sítio do Pica-Pau Amarelo”. A estação televisiva deu seguimento a todos os trâmites normais no que tocou a castings e audições, o que provocou enormes filas de pessoas à porta dos estúdios ansiosas por participar na série.
Este negócio, começou a desenhar-se quando um dos responsáveis da estação viu um dos jogos de Pedro Mantorras através da RTPi. Ficou logo certo de que tinha encontrado o novo Saci Pererê, pois apesar de ter duas pernas, conseguia coxear mais do que o anterior.
Os primeiros contactos foram então encetados no maior secretismo e tudo corria bem, até ao final da noite de ontem quando o jogador proferiu as já referidas declarações. Enfim, se calhar perdeu-se um bom actor, mas recuperou-se um grande jogador.



quinta-feira, abril 12, 2007

Vírus

Deve andar algum vírus no ar! Depois de ver que o Manuel Henriques acordou com a estranha vontade de desfraldar a bandeira da monarquia, senti-me menos só, no que toca a coisas estranhas que apetece fazer. É que eu hoje acordei com uma vontade danada de assistir a esse grande espectáculo que é a festa brava. Na impossibilidade de tal coisa aqui fica apenas a imagem de um dos intervenientes no espectáculo.

Bandeira Azul e Branca


Não sendo monárquico, acordei hoje com uma estranha vontade de desfraldar ao vento uma bandeira azul e branca......

Alvíssaras

Desapareceu da estante da UNI a tese do Sr. Bacharel Lincenciado Engenheiro José Socrates. O Kunami tentou apurar entre outras coisas, a "roupa" que a tese traria no dia do desaparecimento, mas como nunca tinha sido vista foi de todo impossível. Sendo assim, e contra todas as dificuldades, as buscas irão continuar de forma incessante até a bendita aparecer.
Caro leitor, se vir alguma tese com ar suspeito e sem dono a vaguear por uma qualquer prateleira, é favor contactar as entidades competentes. A recompensa será depois combinada, mediante o número de páginas.
Agora mais a sério
Segundo a revista Sábado, todas as teses com nota igual ou supeiror a 16 valores deveriam estar na sua biblioteca. Apesar desta norma interna, a tese de uma das cinco cadeiras não está lá - nem as dos seus colegas de curso na altura. "O trabalho final da cadeira de Projecto e Dissertação de José Sócrates que teve uma nota de 17 ou 18 valores, consoante se consulta o certificado de habilitações ou outra documentação interna da UNI, não está lá.
......esta desorganização foi registada também pelas duas jornalistas do semanário Expresso que consultaram o processo académico de Sócrates. Segundo o seu próprio relato, depararam «com um conjunto de papéis soltos, sem numeração nem qualquer carimbo da instituição»".

O Filósofo



"Quem teme as tempestades

acaba a rastejar"

Isto só pode ser perseguição! Então o homem estudou 6,5 anos no ensino público, um ano no privado e andam a insinuar que foi favorecido na obtenção do grau académico. Criticam-no por ter estudado durante vários anos, quando ele apenas desejava enriquecer-se pessoalmente. E o facto de lançarem as notas a um Domingo !!!, sendo que por coincidência foram no mesmo dia e em pleno Agosto? O homem tem culpa disso?, claro que não. Se estivéssemos noutro país, ainda vá que não vá, agora em Portugal que a malta o que quer é trabalhar e ignora tudo o que seja pontes e feriados, parece-me perfeitamente normal.

Mas o mais grave de tudo isto é que se passaram 15 dias sem se falar dos problemas realmente importantes do país, o caso do desemprego que continua a sua escalada galopante, a OTA, etc, etc..... mas tudo isto são filosofias.

segunda-feira, abril 09, 2007

Soube a pouco.....


PS: O Simulão tropeçou numa destas barricas........

Jornal O Diário (III)

“Canas merece recuperar o concelho”
-afirma o movimento para a Restauração do Município


Pela sede do concelho
Canas foi sempre esquecida
Façamos o que pudermos
Para lhe dar nova vida

(António Pedro Pega, 10 anos – Escola Primária de Canas de Senhorim)

A vontade de ser concelho e de se tornar independente da administração de Nelas, está enraizada na população de Canas de Senhorim que fala abertamente da questão, com humor cruel ao chamar avenida de Nelas a um caminho enlameado, com amargura ao mostrar a sua Escola Técnica do Dão que, por «razões políticas», não leva o nome da terra onde está implantada.
Da velha senhora Emília que mora na Rua do Paço à miudagem da primária de Canas todos fazem fincapé na recuperação do município perdido há cento e tal anos. É natural que haja um ou outro canense satisfeito com o actual vínculo administrativo mas não se manifesta.
A sala da Junta de Freguesia, uma assoalhada pequeníssima, mal comporta os jornalistas e os homens do Movimento para a Restauração do Concelho que se reúnem para dar a entrevista.
O advogado Edgar Figueiredo surge como líder do grupo formado por João Rodrigues Leandro, Luís Marques, Francisco Custódio Marques, António João e Arlindo Oliveira, entre outros. Mas não é o líder – serve apenas de porta-voz nesta conversa.
O movimento tinha estado na véspera a falar com os grupos parlamentares da Assembleia da República. Trocara impressões com os deputados da Nação, acerca da Lei-Quadro de formação de municípios e tentara que o seu problema fosse agendado com o de Vizela. Não conseguiram e, se calhar, foi melhor assim, uma vez que a direita chumbou no Parlamento as aspirações dos vizelenses, como cortaria está visto, as dos canenses.
Estes mostraram-se mais moderados na forma de reivindicar, em relação a Vizela, «Mas se Vizela ganha por usar de maior violência, nós aprendemos, diz Edgar Figueiredo.

Concelho Rico

Entretanto, Canas bate-se para que a Lei-Quadro não atenda apenas a factores como o número de eleitores, quilómetros quadrados a integrar no novo município e outros factores numéricos. Sabe que por aí não vai lá. «As nossas principais razões são históricas e económicas. São razões culturais», diz o porta-voz do movimento.
«Não é só o facto de Canas de Senhorim ser a principal freguesia do distrito de Viseu. O próprio povo sente, quer ser concelho! Produzimos grande parte da riqueza do distrito e da Beira Alta. Temos direitos!», acrescentam.
O rendimento por cabeça no concelho de Nelas era em 1970 de 176 contos e participava no produto interno bruto com 2700 milhares de contos, enquanto que o mesmo número referente a todo o distrito era de 5,9 milhões de contos. Por isso, dizem os canenses que «vivem no concelho mais rico do País e ao mesmo tempo no concelho mais pobre.»
Estarreja tem um rendimento per capita de 130 contos; a Figueira da Foz tem 82 contos e, por exemplo o Barreiro tem 60 contos em 1970», explica Edgar Figueiredo. «Somos ricos e pobres por aquilo que tiveram oportunidade de ver: somos uma colónia sem direito a esgotos, sem direito a água, sem direito a uma sede de Junta condigna
.
«Temos uma estação ferroviária que ora é a 2ª, ora é a 3ª em rendimento para a CP. Os rápidos não param aqui. A Câmara de Nelas, entretanto está a gastar dezenas de milhares numa estrada de 20 metros de largo para ligar a sede de concelho às Caldas da Felgueira, quando todo o trânsito para as termas se faz por Canas, numa estrada deteriorada propositadamente, quando a estrada que liga Canas à Aguieira tem quatro metros de lado e dá acesso a todos os trabalhadores dessas terras que vêm trabalhar em Canas.

Degradar

O Movimento para a Reconstrução do Concelho afirma que «Nelas faz tudo para degradar a nossa terra; aponta zonas industriais para zonas longe da estação de caminhos de ferro; faz obras de fachada na sede de concelho e deixa-nos sem nada».
Edgar Figueiredo e seus pares falam, a título de exemplo, da história de um emigrante que ganhou a lotaria na RFA. Quis fazer uma casa em Canas e a Câmara de Nelas negou-lhe tal direito afirmando que a habitação pretendida pelo canense não cabia no terreno que este possuía.
«Venha construir isso aqui em Nelas que a gente até lhe dá o terreno», dizem os homens de Canas que a Câmara de Nelas disse ao emigrante. E só o bairrismo do construtor impediu que a magnifica casa fosse parar fora de Canas de Senhorim. O emigrante teve que recorrer aos serviços urbanísticos de Viseu, afirmam.
As raízes históricas vêm, então à baila e Edgar Figueiredo, auxiliado pelos seus companheiros, vai explicando que é «uma povoação muito antiga, Canas de Senhorim. Tem foral de D. Sancho I, de 1186, confirmado por D. Manuel em 1514. Foi concelho até 1852, recuperado em 1866 e perdido no 1º de Janeiro do ano seguinte».
Nelas, o adversário, «não tem tradições municipalistas. Canas já tinha dois forais quando foi elevada a sede de município».

Números
Canas de Senhorim remunera anualmente os seus trabalhadores com 355 mil contos de salários e contribui para a previdência social com 101 mil contos anuais.
A exportação de produtos da Freguesia traz ao país centenas de milhares de contos de divisas. O estado arrecada todos os anos 89 mil contos com impostos cobrados em Canas, isto é, mais do que em qualquer dos concelhos do distrito. O novo concelho ficaria com seis freguesias, cerca de 10 mil habitantes e 65 quilómetros quadrados de área. (números de 1980, fornecidos pelo movimento pró-concelho)






in Jornal o Diário, 28 de Janeiro de 1983

continua......

sábado, abril 07, 2007

Nova Banca

O "Vendedor de Kunami" Manuel Henriques, tem agora "banca própria", que baptizou de O Beirão Recalcitrante.

sexta-feira, abril 06, 2007

A VIA SACRA: O QUE É? COMO TEVE ORIGEM?

" O exercício da Via Sacra consiste em que os fiéis percorram mentalmente a caminhada de Jesus a carregar a Cruz desde o pretório de Pilatos até o monte Calvário, meditando simultaneamente a Paixão do Senhor. Tal exercício, muito usual no tempo da Quaresma, teve origem na época das Cruzadas (séculos XI/XIII): os fiéis que então percorriam na Terra Santa os lugares sagrados da Paixão de Cristo, quiseram reproduzir no Ocidente a peregrinação feita ao longo da Via Dolorosa em Jerusalém. O número de estações ou etapas dessa caminhada foi sendo definido paulatinamente, chegando à forma actual, de catorze estações, no século XVI. O Papa João Paulo II introduziu, em Roma, a mudança de certas cenas desse percurso não relatadas nos Evangelhos por outros quadros narrados pelos Evangelistas. A nova configuração ainda não se tornou geral. O exercício da Via Sacra tem sido muito recomendado pelos Sumos Pontífices, pois ocasiona frutuosa meditação da Paixão do Senhor Jesus.
Por “Via Sacra” entende-se um exercício de piedade segundo o qual os fiéis percorrem mentalmente com Cristo o caminho que levou o Senhor do Pretório de Pilatos até o monte Calvário; compreende quatorze estações ou etapas, cada uma das quais apresenta uma cena da Paixão a ser meditada pelo discípulo de Cristo.Embora semelhante exercício seja assaz na história do Cristianismo, as modalidades que ele hoje em dia são relativamente recentes. Percorramos, portanto, rapidamente o histórico da “Via Sacra” para entendermos o significado dessa prática."




quinta-feira, abril 05, 2007

Tony Correia (II)

Lembram-se de Tony Correia? Pelos vistos o nosso conterrâneo está de regresso a Portugal, desta feita para a participação num filme com estreia marcada para hoje, de seu nome Dot.com.

quarta-feira, abril 04, 2007

Canto e Encanto

Faz hoje anos que foi feita a escritura do Coral Polifónico Canto e Encanto, dando assim origem a mais uma associação que desde então tem levado o nome de Canas de Senhorim cada vez mais longe.

PARABÉNS.

Que contem muitos é o meu desejo e de todos os Canenses.

Já agora não falte ao concerto de Aniversário dia 15 de Abril, pelas 17 horas, na Igreja Matriz de Canas de Senhorim.

PS: Espero não me ter enganado na data.

segunda-feira, abril 02, 2007

Para o Post Anterior


Ah, "leões"!

"Depois da parceria com a Selecção Nacional, Fátima Lopes estendeu os seus "tentáculos" no futebol......ao Sporting. A estilista apresentou, juntamente com os dirigentes e jogadores, as novas fatiotas dos "leões".
Foi oportunidade para ver craques como Liedson e Ricardo vestidinhos "à Fátima Lopes". Felizmente, para eles, a linha masculina da madeirense não é nada parecida com a feminina, onde imperam os cortes reduzidos e as transparências. Ainda assim fica uma pequena brincadeirinha...."

in Tv 7 Dias nº1044